terça-feira, 22 de março de 2016

Suprema Corte dos EUA rejeita ação contra legalização da maconha

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou ontem uma ação impetrada pelos estados de Nebraska e Oklahoma acusando o vizinho Colorado de violar a lei federal ao legalizar o uso recreativo da maconha em janeiro de 2012, noticiou hoje o jornal Latin American Herald Tribune.

Na petição, Nebraska e Oklahoma alegam que "o estado do Colorado autoriza, supervisiona, protege e lucra com uma organização que cultiva, processa e vende maconha no valor de US$ 100 milhões por mês e exportou milhares de quilos de maconha para 36 estados em 2014."

"Se esta organização tive sede ao sul da fronteira, o governo federal a perseguiria como um cartel", acrescenta a ação. Só dois ministros conservadores, Clarence Thomas e Samuel Alito, votaram a favor da admissibilidade do caso na Suprema Corte.

Pela Constituição dos EUA, quando os estados acionam uns aos outros, podem ir diretamente ao supremo tribunal federal, sem passar pelas instâncias inferiores.

No mesmo dia das eleições parlamentares e presidencial de novembro de 2012, os estados do Colorado aprovaram em plebiscito a legalização do uso recreativo da maconha. Desde então, os estados do Alaska e do Oregon e o Distrito de Colúmbia autorizaram o uso da droga.

O Uruguai foi o primeiro país a fazer o mesmo, no governo José Mujica, e o novo primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, defendeu a legalização na campanha.

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