O Exército do Iraque e milícias aliadas, sunitas e xiitas, deram uma trégua na ofensiva para retomar Faluja, em poder da organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante desde janeiro de 2014, para proteger civis que não fugiram da cidade, anunciou hoje o primeiro-ministro Haider al-Abadi, citado pela agência Reuters.
As Nações Unidas estima que haja cerca de 50 mil civis em Faluja. Os milicianos do Estado Islâmico dificultam a fuga para usá-los como escudos humanos. Depois de meses de cerco por forças governistas, há uma escassez de comida e medicamentos na cidade
Faluja fica a meia hora de carro de Bagdá, a capital iraquiana. Durante a invasão americana, duas grandes batalhas foram travadas na cidade em 2004 entre os Estados Unidos e a rede terrorista Al Caeda no Iraque, que se transformou no Estado Islâmico do Iraque e, com a guerra civil na Síria, no Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
A Segunda Batalha de Faluja durou de 7 de novembro a 23 de dezembro de 2004 foi uma das mais sangrentas da invasão americana. Terminou com as mortes 107 soldados da aliança liderada pelos EUA e de pelo menos 1,2 mil rebeldes e civis iraquianos.
Desde a Batalha de Hué, na Guerra do Vietnã, em 1968, os fuzileiros navais dos EUA não enfrentavam um combate urbano tão intenso.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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