quarta-feira, 1 de junho de 2016

Iraque suspende ofensiva em Faluja para poupar civis

O Exército do Iraque e milícias aliadas, sunitas e xiitas, deram uma trégua na ofensiva para retomar Faluja, em poder da organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante desde janeiro de 2014, para proteger civis que não fugiram da cidade, anunciou hoje o primeiro-ministro Haider al-Abadi, citado pela agência Reuters.

As Nações Unidas estima que haja cerca de 50 mil civis em Faluja. Os milicianos do Estado Islâmico dificultam a fuga para usá-los como escudos humanos. Depois de meses de cerco por forças governistas, há uma escassez de comida e medicamentos na cidade

Faluja fica a meia hora de carro de Bagdá, a capital iraquiana. Durante a invasão americana, duas grandes batalhas foram travadas na cidade em 2004 entre os Estados Unidos e a rede terrorista Al Caeda no Iraque, que se transformou no Estado Islâmico do Iraque e, com a guerra civil na Síria, no Estado Islâmico do Iraque e do Levante.

A Segunda Batalha de Faluja durou de 7 de novembro a 23 de dezembro de 2004 foi uma das mais sangrentas da invasão americana. Terminou com as mortes 107 soldados da aliança liderada pelos EUA e de pelo menos 1,2 mil rebeldes e civis iraquianos.

Desde a Batalha de Hué, na Guerra do Vietnã, em 1968, os fuzileiros navais dos EUA não enfrentavam um combate urbano tão intenso.

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