A produção das fábricas da China encolheu em fevereiro de 2016 no ritmo mais forte em quatro anos, de acordo com dados governamentais divulgados hoje pela agência de notícias estatal Nova China.
O Índice dos Gerentes de Compras caiu para 49, o menor índice desde novembro de 2011. Índices abaixo de 50 apontam queda na produção. Fevereiro foi o sétimo mês consecutivo de queda na produção industrial chinesa.
A queda reflete o momento de dificuldades da segunda maior economia do mundo. Faz dois anos que o mercado imobiliário chegou ao pico. Desde então, está em declínio, num sinal de que o modelo econômico que sustentou o extraordinário crescimento de mais de 10% durante duas décadas já não funciona mais.
No ano passado, as bolsas de valores chinesas sofreram fortes queda e a moeda foi desvalorizada. Aumentaram o desemprego e a insatisfação trabalhista.
O regime comunista tenta realizar uma transição de uma economia movida a investimento e exportação para uma economia baseada no consumo e no mercado interno. Com a desaceleração da economia mundial, a tarefa se mostra mais difícil do que as autoridades chinesas previam.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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