Os Estados Unidos geraram 257 mil postos de trabalho a mais do que fecharam em janeiro de 2015 e os salários aumentaram, anunciou hoje o relatório mensal de emprego do Departamento do Trabalho, superando a expectativa dos economistas, que era de 237 mil vagas.
A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa, subiu de 5,6% para 5,7% numa indicação de que há mais gente procurando emprego, mais 703 mil pessoas para ser exato, o que aumenta a população economicamente ativa para 62,9% do total de adultos em idade de trabalhar. No fim do ano passado, 140,59 milhões de americanos estavam empregados. São sinais de que o mercado de trabalho da maior economia do mundo está perto da recuperação total seis anos depois do início da Grande Recessão de 2008-9.
A geração da empregos em novembro e dezembro criou 147 mil vagas de emprego a mais do que estimado anteriormente. Foram 423 mil empregos em novembro e 329 mil em dezembro. Novembro de 2014 foi o mês com o maior número de contratações pelo setor privado desde 1997.
Os salários aumentaram 0,5% no mês e 2,2% na comparação anual. É um dos indicadores mais observados pelo mercado. Quando os salários exercerem uma pressão inflacionária, a Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, deve voltar a aumentar as taxas básicas de juros.
A expectativa é que isto ocorresse até a metade do ano. Diante da desaceleração da economia mundial, o Fed tende a ser cauteloso para que uma alta de juros não abale a recupera.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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