O Uruguai expulsou do país um alto funcionário da Embaixada do Irã em Montevidéu acusado de envolvimento na colocação de uma bomba falsa perto da Embaixada de Israel, informou hoje o jornal israelense The Times of Israel. O governo uruguaio desmentiu a notícia.
De acordo com fontes da polícia do Uruguai, a bomba falsa foi encontrada em 8 de janeiro de 2015 chegou-se a pensar que poderia fazer parte de um treinamento antiterrorismo. O serviço secreto uruguaio concluiu que o diplomata iraniano era responsável. Ele deixou o país duas semanas depois. O governo do Uruguai tentou manter tudo em sigilo.
Israel acusa o Irã de patrocinar atentados terroristas contra alvos judaicos em todo o mundo. O caso mais notório na América Latina foi o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que matou 85 pessoas e feriu outras 300 em 18 de julho de 1994, em Buenos Aires.
Em 18 de janeiro de 2015, o promotor judeu Alberto Nisman, encarregado do caso, foi encontrado morto em seu apartamento na capital argentina horas antes de apresentar suas provas e conclusões à Comissão de Legislação Penal da Câmara dos Deputados da Argentina. Ele denunciou a presidente Cristina Kirchner e assessores por fazerem um acordo com o Irã para inocentar os altos funcionários iranianos suspeitos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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