O líder da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), Afonso Dhlakama, ameaçou ontem realizar novos ataques contra forças governamentais se o Exército não recuar de posições próximas ao quartel-general do grupo, no centro do país, informou o serviço de notícias sul-africano News24.
Dhlakama confirmou ter ordenado um ataque recente contra uma delegacia em que quatro policiais foram mortos, em resposta à prisão de 15 militantes da Renamo.
Maior partido de oposição moçambicano, a Renamo nega querer reiniciar a guerra civil que arrasou o país depois da independência, em 1975, mas exige uma participação maior no governo para ter acesso aos recursos do Estado. Desde o acordo de paz de 1992, a governante Frente de Libertação de Moçambique ignora essa reivindicação.
A Renamo nasceu no vizinho Zimbábue, que na época se chamava Rodésia e como a África do Sul era governada por uma ditadura da minoria branca. Para lá, fugiu a maioria dos brancos e portugueses que mandavam em Moçambique antes da independência.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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