Quatro anos depois do início de uma sangrenta revolta muçulmana no Norte da Nigéria liderada pelo grupo Boko Haram (Não à Educação Ocidental, na língua haussa), um novo grupo fundamentalista islâmico chamado Ansaru nasce jurando lealdade à rede terrorista Al Caeda, com o compromisso de só atacar estrangeiros.
É uma dissidência do Boko Haram que pretende evitar ataques a nigerianos, concentrando-se em sequestrar e matar estrangeiros. Eles mataram sete funcionários de uma obra de construção de estrada no semideserto Norte da Nigéria, lembra o jornal The New York Times.
Ansaru também é suspeito do sequestro de um engenheiro francês desaparecido desde dezembro e do sequestro e morte de dois trabalhadores na construção, um britânico e um italiano.
O presidente Goodluck Jonathan, cristão e sulista, nomeou uma comissão para explorar a possibilidade de uma negociação de paz que ofereça anistia ao Boko Haram. Mas cientistas políticos alertam que sem a interferência de clérigos muçulmanos, a revolta de inspiração religiosa não terá solução.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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