O desemprego nos 17 países da União Europeia que usam o euro como moeda aumentou em março pelo 23º mês consecutivo, chegando a um total recorde de 19,2 milhões de pessoas sem emprego formal, 12,1% da população em idade de trabalhar, anunciou hoje o Eurostat, o escritório oficial de estatísticas do bloco europeu.
Em março de 2013, mais 62 mil pessoas perderam o emprego na Zona do Euro. A taxa de desemprego estava em 12% em fevereiro de 2013 e em 11% em março de 2012. Desde então, 1,723 milhão foram demitidos.
Na UE como um todo, de 27 países, o desemprego ficou estável em relação a fevereiro deste ano em 10,6%, com 26,521 milhões de trabalhadores. Em fevereiro de 2013, houve 69 mil demissões a mais do contratações. Desde março do ano passado, 1,814 milhão de trabalhadores perderam o emprego.
As maiores taxas foram registradas na Grécia (27,2%), na Espanha (26,7%) e em Portugal (17,5%), os países mais abalados pela crise das dívidas públicas. O índice da Espanha ainda está um pouco abaixo dos 27,16% divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas do país.
O desemprego é menor na Áustria (4,7%), na Alemanha (5,4%) e em Luxemburgo (5,7%).
Entre os jovens, a taxa de desemprego é de 23,5% na UE e de 24% na Eurozona. Os menores índices foram verificados na Alemanha e Áustria (7,6%) e na Holanda (10,6%). A situação é pior na Grécia (59,1%), na Espanha (55,4%), Itália (38,4%) e Portugal (38,3%).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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