Nesta recuperação aos solavancos, a economia dos Estados Unidos deu hoje mais um sinal de fraqueza. Depois de registrar uma alta de 4,3% em fevereiro, as encomendas à indústria de bens duráveis, com pelo menos três anos de uso, caíram 5,7% no mês de março, revelou hoje o Departamento do Comércio.
"Tivemos uma considerável perda de impulso da economia e isto está óbvio nos dados que vimos nas últimas quatro semanas", comentou Jacob Oubina, economista sênior da corretora RBC Capital Markets, em Nova York, citado pela agência Reuters.
A recuperação da indústria com a queda do dólar foi um dos fatores da retomada economia dos EUA depois da chamada Grande Recessão de 2008-9, expressão criticada por alguns economistas que entendem que uma crise financeira tem um impacto de longo prazo.
Tudo indica que a maior economia do mundo está em desaceleração. Começou o ano em ritmo forte, mas desde o mês passado vai mais devagar.
O maior responsável é o governo dos EUA, onde a falta de acordo entre a Casa Branca e o Congresso levou a fortes cortes nos gastos públicos, reduzindo a demanda em vários setores da economia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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