As despesas dos governos com defesa baixaram 0,5% em 2012, na primeira queda desde 1998, mas subiram 16% na Rússia e 7,8% na China, ficando em US$ 1,750 trilhão, revelou ontem um relatório do SIPRI (Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Paz de Estocolmo), da Suécia.
O principal motivo foi o corte de gastos militares nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália, no Canadá e no Japão, afetados pela crise econômica internacional, que os obrigou a reduzir despesas. A retirada da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) do Afeganistão foi outro fator importante.
Mesmo assim, os EUA e seus aliados na OTAN são responsáveis pela maior parte dos gastos, num total de US$ 1 trilhão.
"Somos testemunhas do que pode ser o início de um processo de deslocamento das despesas militares mundiais dos países ricos ocidentais para regiões emergentes", declarou Sam Perlo Freeman, diretor do programa do instituto sobre despesas militares e fabricação de armas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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