O governo dos Estados Unidos acredita que o atentado terrorista contra a Maratona de Boston, que deixou três mortos e 176 feridos foi obra de um pequeno grupo extremista e não de uma conspiração internacional, declarou a secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano.
As duas bombas eram rudimentares. Estavam em panelas de pressão cheias de pregos e peças de metal para aumentar os danos escondidas em mochilas. Podem ter sido acionadas por controle remoto. Hoje a polícia disse que os explosivos estavam dentro de sacos de nylon ou mochilas escuras.
A rede de televisão americana CNN mostrou duas fotos enviadas por um telespectador com imagens de antes e depois do atentado. Antes, há uma imagem de um pacote claro ao lado de uma lata de lixo junto as grades metálicas instaladas para separar a torcida dos corredores. Na segunda foto, o pacote desapareceu.
Um homem com mais de uma mochila escura foi visto tentando entrar numa área restrita. A polícia tenta identificá-lo, mas é comum em maratonas que amigos fiquem com roupas e objetos dos corredores durante a prova.
Até agora, ninguém reivindicou a autoria do atentado, o pior em território americano desde os ataques de 11 de setembro de 2001.
A segunda vítima foi identificada como Krystle Campbell, uma americana de 29 anos que fazia um curso de graduação na Universidade de Boston. A terceira era uma estudante chinesa cuja identidade não foi revelada porque seus parentes ainda não foram avisados pelas autoridades americanas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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