A economia da China voltou a se desacelerar no primeiro trimestre de 2013, crescendo num ritmo de 7,7% ao ano, depois de registrar 7,9% no último trimestre de 2012 e 7,8% no ano passado como um todo.
A maioria dos analistas esperava um crescimento maior, em torno de 8%, mas o número está dentro da meta oficial de uma expansão de 7,5% neste ano.
"Em geral, a economia chinesa teve um início de ano suave em 2013", comentou o novo primeiro-ministro, Li Keqiang, antes da divulgação dos dados. "Mas muitas incertezas, tanto internas quanto no exterior ainda persistem e tornam o panorama geral bem complicado."
Li assumiu em março, com o novo presidente Xi Jinping. Seria o favorito do ex-presidente Hu Jintao para novo líder do partido e chefe de Estado. Acabou ficando com a chefia do governo. Sua principal atribuição é administrar a segunda maior economia do mundo.
Uma das razões da contenção do consumo seria a campanha do governo para evitar os gastos supérfluos de altos funcionários públicos diante da série de denúncias de corrupção contra membros da cúpula do partido e do governo no ano passado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário