Pelo menos três pessoas morreram e outras 144 foram feridas por duas bombas que explodiram hoje perto do local da chegada da Maratona de Boston, nos Estados Unidos. Dezessete estão em situação crítica. Pelo menos dez pessoas tiveram membros amputados. Ao atualizar os números, o chefe de polícia da cidade disse que só terá números finais amanhã.
Foi o pior ataque contra um evento esportivo da História dos EUA. É um ataque contra os EUA, mas mostra que pode acontecer em qualquer lugar.
A polícia está tratando o caso como terrorismo e interrogando os feridos, mas não considera nenhum deles suspeitos. Os jornais The New York Times e The Wall St. Journal disseram que pelo menos três bombas não detonadas foram encontradas. As autoridades não confirmam porque seriam peças decisivas na investigação.
Os peritos procuram impressões digitais nos artefatos que não explodiram, examinam como as bombas foram fabricadas para ver se têm alguma marca característica de determinado grupo.
Nenhum grupo reivindicou a autoria dos atentados. Uma testemunha disse que um homem negro com sotaque estrangeiro que estava de moto tentou entrar numa área restrita. Sem conseguir, baixou a viseira do capacete e seguiu em frente.
Com milhares de pessoas concentradas para ver a maratona, a polícia suspeita que as bombas possam ter sido carregadas em mochilas.
Veja o momento da explosão e as últimas notícias no jornal The Boston Globe.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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