A explosão de um carro-bomba matou pelo menos 13 pessoas e feriu outras 70 hoje no centro da capital da Síria, um dia depois de um atentado contra o primeiro-ministro Wael al-Halki, que saiu ileso. O ataque de hoje foi perto da entrada dos fundos de um edifício da Praça Marjeh usado pelo Ministério do Interior.
Nenhum grupo reivindicou a autoria das ações. A Frente al-Nusra, ligada à rede terrorista Al Caeda, assumiu a responsabilidade por ataques semelhantes.
Em entrevista em Washington, o presidente Barack Obama declarou não estar certo de que foi a ditadura de Bachar Assad que usou armas químicas na guerra civil da Síria. Esquivou-se assim da ameaça de intervir militarmente na brutal guerra civil que matou mais de 70 mil pessoas nos últimos dois anos, reporta o
"O que temos agora é uma prova de que foram usadas armas químicas na Síria, mas não sabemos quem usou, como e quando. Não temos uma cadeia de acontecimentos que estabeleça exatamente o que aconteceu", afirmou Obama, citado pelo jornal The New York Times. "Quando estou tomando decisões sobre a segurança nacional dos EUA e a possível decisão de agir em resposta ao uso de armas químicas, tenho de ter certeza quanto aos fatos."
Obama acrescentou: "Se nos apressarmos para chegar a um julgamento sem provas concretas e conclusivas, podemos ficar numa posição em que não possamos mobilizar a comunidade internacional para apoiar o que estivermos fazendo".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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