O primeiro-ministro da Síria, Wael al-Halki, sobreviveu a um atentado contra a comitiva onde se encontrava hoje no centro de Damasco. Seis pessoas morreram, mas o chefe de governo não foi ferido, afirmou a televisão estatal.
Embora Halki não esteja entre os mais poderosos da ditadura de Bachar Assad, o atentado mostra mais uma vez a capacidade dos rebeldes de ataque o coração do regime. Ele está na chefia do governo desde agosto de 2012, quando o então primeiro-ministro Riyadh Hijab desertou. Em dezembro, outro ataque na capital ferira o ministro do Interior da Síria.
Com as denúncias de uso de armas químicas pelo governo sírio, os Estados Unidos e o Reino Unido pediram uma investigação das Nações Unidas.
O presidente Barack Obama repetiu várias vezes que o uso de armas químicas seria o limite além do qual a Síria estaria sujeita a uma intervenção militar. Mas as guerras no Afeganistão e no Iraque, que ele prometeu acabar, mostram que é muito mais fácil entrar numa guerra do que sair dela
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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