Alguns países que não aplicavam a pena de morte há anos, como Gâmbia, Índia, Japão e Paquistão, voltaram a executar condenados em 2012, mas o uso da pena capital está em queda no mundo, onde ainda existe em 21 países.
Os maiores executores são a China, o Irã, o Iraque, a Arábia Saudita e os Estados Unidos.
Em seu relatório anual sobre o tema, a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional registra que a Letônia tornou-se o 97º país a abolir as condenações à morte; há dez anos, eram 80 países. Na prática, 140 países não aplicam a pena de morte, conclui o relatório.
No ano passado, pelo menos 1.722 pessoas foram condenadas à morte em 58 países, uma queda em relação aos 1.923 condenados em 63 países em 2011 e às 2.024 sentenças de morte em 67 países em 2011.
Na prática, houve 682 execuções em 21 países em 2012. Ainda que a Síria em guerra civil tenha ficado fora da lista, houve uma queda em comparação aos 28 países de 2003.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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