quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cuba vira destino de turismo sexual e pedofilia

Com a decadência do regime comunista e o aumento da prostituição, Cuba virou nos últimos anos um dos principais destinos do turismo sexual na América, ao lado do Brasil, do Haiti, do México e da República Dominicana, e da pedofilia.

Por apenas US$ 30 por noite, estrangeiros compram sexo na ilha, inclusive com meninos e meninas menores de idade. Sai mais barato do que até a Tailândia, um dos principais destinos internacionais do turismo sexual, e a incidência de aids é menor do que no Haiti e na República Dominicana.

Os canadenses e espanhóis são os maiores fregueses desse turismo criminoso, que envolveu até mesmo uma criança de quatro anos de idade, revelou uma investigação  dos jornais El Nuevo Herald e Toronto Star, citada pelo jornal The Miami Herald.

A ditadura dos irmãos Castro tolera a prostituição, uma das causas da revolução que derrubou a ditadura de Fulgencio Batista em 1959, mas nega a existência de redes clandestinas de pedofilia.

Quando Fidel Castro tomou o poder, declarou que Cuba não seria mais o "bordel dos Estados Unidos" e reprimiu a prostituição.  Com o colapso do comunismo e o fim da União Soviética, em 1991, o comércio do sexo voltou e o comandante deixou.

Depois de dizer, em 1992, que as mulheres cubanas não eram "forçadas a se vender a um homem, a um estrangeiro, a um turista", Fidel acrescentou: "Quem faz isso não faz por necessidade. Posso dizer que elas são prostitutas bem-educadas e muito saudáveis porque nosso país tem uma das menores incidências de aids. Portanto, não há prostituição mais saudável do que a cubana".

Um relatório da Real Polícia Montada do Canadá de 2011 listava Cuba como um dos principais destinos desse turismo predatório.

Em 2012, o relatório anual do Departamento de Estado americano sobre tráfico de pessoas afirmou que o governo cubano "não fez esforços para reduzir a demanda do comércio de sexo". Já em 2003, dissera que as autoridades "faziam vistas grossas à exploração de menores porque é uma fonte moedas fortes".

É o livro comércio do sexo, uma das chagas da sociedade capitalista, contaminando e corrompendo o decadente socialismo cubano.

"Isto é proibido aqui no hotel", reagiu um empregado diante da pergunta de um jornalista que se fez passar por pedófilo, mas logo deu a dica: gigolôs, motoristas de táxi e funcionários de hotéis são intermediários no comércio de sexo com menores. Em "casas particulares" que alugam quartos por US$ 10, tudo é permitido.

Essa exploração comercial do corpo humano, o turismo sexual, só prolifera em ambientes de pobreza extrema. É um subproduto do desespero.

Desde 2003, os Estados Unidos colocam Cuba no pior nível entre os países no combate à prostituição e ao tráfico humano. Ao contrário da lei americana, a cubana "não parece penalizar a prostituição de menores de 16 a 18 anos", diz o relatório do Departamento de Estado. A partir de 18 anos, a prostituição é permitida, mas a gigolotagem é proibida.

O sexo é livre para maiores de 16 anos, mas adolescentes podem se casar a partir dos 14 anos com o consentimento dos pais. A lei é rigorosa com quem mantiver relações sexuais com menores até 14 anos.  Se a Justiça abrir processo, a pena pode chegar a 30 anos de cadeia e até à morte, se houver agravantes como drogas e violência.

Três italianos foram condenados a 25 anos de prisão por homicídio e corrupção de menores por causa da morte de uma menina de 12 anos durante uma festinha na cidade de Bayamo. Um canadense pegou 11 anos de cadeia por abusar de uma menina de 13 anos.

Um comentário:

Anônimo disse...

As informações são interessantes mas a passagem: "É o livro comércio do sexo, uma das chagas da sociedade capitalista, contaminando e corrompendo o decadente socialismo cubano.", ficou fora de contexto, haja vista, a prostituição está ligada muito mais à pobreza (socialismo) do que à liberdade econômica e prosperidade (economia de mercado).