Cinco meses depois que dois estados, Colorado e Washington, aprovaram em plebiscito a legalização da maconha, uma pesquisa de opinião indica que a maioria dos americanos concorda com o uso recreativo da droga.
Em pesquisa realizada em março pelo Centro de Pesquisas Pew, 52% dos entrevistados disseram que a maconha deve ser liberada, enquanto 45% entendem que deve continuar sendo proibida.
Cerca de 60% não querem que o governo Barack Obama aplique a lei federal antidrogas nos estados onde os eleitores votaram pela liberação. As principais tendências políticas são a favor: 64% dos independentes, 59% dos democratas e 57% dos republicanos.
Mais americanos estão experimentando a droga, cerca de 40%, contra 38% dez anos atrás. Ao mesmo tempo, diminui a porcentagem dos que acreditam que o uso da maconha leva ao consumo de outras drogas mais pesadas.
Entre as gerações, metade dos americanos nascidos entre 1946 e 1964, a chamada geração baby boom, em que houve grande crescimento populacional enquanto os Estados Unidos ficavam cada vez mais ricos, é a favor da legalização, ao passo que só 17% dos boomers são contra.
Na chamada geração do milênio, os adultos nascidos desde 1980, que têm hoje de 18 a 33 anos, 65% aprovam a liberação da maconha, em contraste com apenas 36% do mesmo grupo em pesquisa feita há cinco anos.
Como o negócio dos americanos é fazer negócios (the business of America is business), já surgiu no estado do Colorado uma agência de turismo especializada que oferece hotéis que aceitam o uso da droga, lojas especializadas, shows e espetáculos para completar a viagem.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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