Com a promessa de fim das sanções e de ajuda econômica, as cinco grandes potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas (EUA, China, Rússia, França e Reino Unido) e a Alemanha retomaram hoje em Almaty, a capital do Casaquistão, as negociações para impedir que o Irã fabrique armas atômicas. Mas não há muita esperança.
As negociações estavam suspensas desde julho de 2012. O Irã alega ter direito de usar energia nuclear para fins pacíficos. Aumentou recentemente o número de centrífugas em atividade em suas instalações nucleares. Exige o fim das sanções contra seu regime fundamentalista.
Por outro lado, as grandes potências se negam a suspender sanções enquanto o república islâmica não parar de enriquecer urânio.
Hoje os negociadores iranianos pegaram o documento com a proposta das grandes potências e prometeram uma resposta amanhã, informa o jornal digital americano The Huffington Post. Eles querem incluir outras questões na negociação como a guerra civil na Síria e o conflito no Bahrein, onde a maioria xiita é reprimida pelo governo da minoria sunita.
Sob o impacto das sanções, o Irã enfrenta uma séria crise econômica, com queda na produção de petróleo, escassez de alimentos e de moedas fortes.
Em Londres, antes de seguir para Almaty, o secretário de Estado americano, John Kerry, advertiu que o tempo para uma solução pacífica está se esgotando, reporta a televisão estatal britânica BBC.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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