O ministro do Interior da Bulgária, Tsvetan Tsvetanov, declarou que os dois responsáveis pelo ataque usaram passaportes da Austrália e do Canadá.
Se a denúncia for comprovada, a União Europeia será obrigada a classificar o Hesbolá como uma organização terrorista e impedir seus vastos esquemas de arrecadação de dinheiro em território europeu.
O grupo é inimigo de Israel e aliado do Irã. A Alemanha e a França gostariam de reconhecê-lo como um partido legítimo, mas os Estados Unidos e Israel insistem na caracterização como terrorista.
"As implicacões da investigação precisam ser avaliadas seriamente porque se trata de um atentado terrorista em solo da UE que resultou na morte de civis inocentes", afirmou a comissária de Relações Exteriores do bloco, Lady Catherine Ashton.
Nos EUA, o principal assessor antiterrorismo do governo Obama, John Brennan, indicado para diretor-geral da CIA (Agência Central de Inteligência), convocou "nossos aliados europeus e outros membros da comunidade internacional a tomar medidas para desvendar a infraestrutura do Hesbolá e romper os esquemas de financiamento e as redes operacionais do grupo para evitar futuros ataques".
Para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, "é mais uma comprovação de que o Hesbolá e seus patrões iranianos estão orquestrando uma campanha terrorista mundial por vários países e continentes".
O Hesbolá negou responsabilidade pelo atentado, alegando faltarem provas conclusivas. A decisão de colocar o grupo na lista de organizações terroristas depende da unanimidade dos 27 países da UE, informa o jornal The New York Times.
O Hesbolá negou responsabilidade pelo atentado, alegando faltarem provas conclusivas. A decisão de colocar o grupo na lista de organizações terroristas depende da unanimidade dos 27 países da UE, informa o jornal The New York Times.
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