O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou há pouco em reunião de emergência a Coreia do Norte por ter realizado uma explosão nuclear subterrânea com o objetivo de desenvolver armas atômicas.
Em termos duros, a ONU ameaçou adotar novas sanções para tentar abortar a bomba atômica norte-coreana. O Irã, que tem um programa nuclear sob suspeita, e a China e a Rússia, que protegem a república islâmica de medidas mais drásticas, criticaram energicamente o regime comunista de Pionguiangue.
A Coreia do Norte ainda não conseguiu a miniaturização necessária para empacotar a carga nuclear numa bomba, mas está cada vez mais perto, o que assusta os vizinhos, especialmente a Coreia do Sul e o Japão.
Único país que já foi alvo de um ataque nuclear, o Japão decidiu não fazer armas atômicas, confiando num acordo em que os Estados Unidos garantem a segurança do país. Com seu extraordinário desenvolvimento tecnológico, pode fazer a bomba quando quiser.
Se as ameaças regionais aumentarem, o Japão pode abrir mão do pacifismo adotado oficialmente no artigo 9 de sua Constituição do pós-guerra e decidir garantir sua segurança por conta própria. Nem a China, inimiga histórica, nem os EUA, que jogaram as bombas em Hiroxima e Nagasaki no fim da Segunda Guerra Mundial, gostam da ideia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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