A Indonésia, maior economia do Sudeste Asiático, superou os desafios da crise econômica internacional e a desaceleração do crescimento da China para avançar 6,2% no ano passado, um pouco abaixo dos 6,5% registrados em 2011.
Enquanto a maioria das economias emergentes da Ásia depende das exportações, mais de 60% do produto interno bruto da Indonésia são gerados pelo mercado interno.
O crescimento médio de 5,7% ao ano na década passada mostra mais uma vez que a Indonésia merecia fazer parte do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os tijolos que vão construir a economia mundial nas próximas décadas.
No ano passado, a China cresceu 7,6%; a Índia, 5,9%; a Rússia, 3,4%; e o Brasil, 0,9%. A Indonésia só não faz parte do grupo porque a China preferiu convidar a África do Sul para fortalecer sua posição na África.
Com a expansão da classe média, o país de 240 milhões de habitantes recebeu um nível de investimentos sem precedentes em 2012, inclusive de grandes empresas transnacionais como a francesa L'Oréal e a japonesa Toyota.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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