As companhias aéreas American Airlines (AA) e US Airways anunciaram hoje uma fusão que vai criar a maior empresa do setor no mundo, com valor de mercado de US$ 11 bilhões e faturamento anual de US$ 39 bilhões.
Os atuais diretores da US Airways vão assumir o controle operacional da empresa, enquanto os credores da American Airlines, que está em concordata, terão 72% das ações e cinco dos 12 diretores da nova empresa.
"Esta é a mais bem-sucedida reestruturação de uma companhia aérea da história", declarou o diretor-presidente da AMR, Tom Horton, em entrevista à agência Reuters.
A nova empresa será 2% maior do que a United Continental em número de milhas voadas e passageiros transportados. Terá 950 aviões e fará 6,7 mil voos diários para 56 países, inclusive o Brasil. A expectativa é de uma economia de US$ 1 bilhão por ano até 2015.
O setor aéreo entrou numa série crise, especialmente nos Estados Unidos, quando seus aviões foram usados como mísseis guiados nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Desde então, houve várias fusões de grandes empresas aéreas como Air France e KLM, United e Continental Airlines, Delta e Northwest Airlines, British Airways e Iberia, e LAN e TAM.
Esta nova fusão ainda depende da aprovação das autoridades antimonopólio e do Tribunal de Falências dos EUA, já que a AA está em concordata.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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