O secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro do Exterior jordaniano, Nasser Judeh, assinaram um acordo hoje para aumentar de US$ 660 milhões para US$ 1 bilhão nos próximos dois anos a ajuda dos Estados Unidos à Jordânia.
Como esse dinheiro, a Jordânia deve financiar projetos domésticos e lidar com a massa de refugiados vinda da guerra civil na Síria.
A Jordânia é uma importante aliada dos EUA na guerra contra o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que hoje divulgou vídeo com imagens do piloto jordaniano Muath al Kasseasbeh sendo queimado vivo dentro de uma jaula, uma atrocidade sem precedentes na história sanguinária do grupo.
Em Amã, a expectativa é que a terrorista iraquiana Sajida al-Richawi seja executada nas próximas horas. Na semana passada, o Estado Islâmico exigiu sua libertação para não matar o piloto. A Jordânia exigiu uma prova de que ele estava vivo. Não consegui.
Richawi foi condenada à morte por um atentado terrorista suicida cometido contra um hotel de luxo da capital jordaniana em 2005 em que 38 pessoas foram mortas. Suas bombas não explodiram. O ataque foi realizado pela rede terrorista Al Caeda no Iraque, que depois se transformaria no Estado Islâmico do Iraque e Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que recentemente passou a se chamar apenas de Estado Islâmico para reivindicar a soberania sobre todo o planeta.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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