As negociações sobre o programa nuclear do Irã, suspeito de desenvolver armas atômicas, recomeçaram hoje em Almaty, a capital do Casaquistão, mas não houve nenhum progresso.
O principal negociador iraniano, Said Jalili, exigiu que as cinco grandes potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas (Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido) e a Alemanha reconheçam o direito de seu país de enriquecer urânio e suspendam as sanções contra a república islâmica.
Para levantar as sanções econômicas, políticas e militares, as grandes potências e a Alemanha querem que o Irã pare de enriquecer urânio e abra suas instalações a inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), como exigem resoluções da ONU.
Durante visita a Israel no mês passado, o presidente Barack Obama declarou ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que os EUA não aceitam que o Irã tenha a bomba atômica, uma clara ameaça de usar a força. Pela avaliação de Obama, o programa nuclear iraniano precisa de um ano para fazer a bomba.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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