A ditadura comunista da Coreia do Norte anunciou hoje a reativação do reator nuclear de Yongbyon para fornecer carga para fabricação de armas atômicas e combustível para usinas de geração de energia elétrica. O reator foi fechado em 2007 e sua estrutura demolida em 2008, depois de um dos 33 acordos feitos com os Estados Unidos e seus aliados para desarmar o programa nuclear.
Em meio a uma escalada de discursos agressivos ameaçando atacar os EUA, seus aliados e bases militares na Ásia, no Oceano Pacífico e no território americano, o ditador norte-coreano Kim Jong Un afirmou que o programa nuclear não é negociável e será ampliado para garantir a segurança diante de supostas ameaças.
Os EUA e a Coreia do Sul realizam manobras militares conjuntas até 30 de abril. Até agora, Washington não percebeu uma mobilização militar significativa que corresponda às ameaças da Coreia do Norte. Por precaução, os EUA deslocaram o contratorpedeiro USS Fitzgerald para perto do sudoeste da Península Coreana, noticia o jornal francês Le Monde.
A China criticou a reativação do reator, declarando ser favorável à desnuclearização da Península Coreana. Além de perturbar o ambiente de estabilidade que garantiu o extraordinário desenvolvimento chinês das últimas décadas, a nuclearização da Coreia do Norte pode levar o Japão e a Coreia do Sul, inimigos históricos, a fazer armas atômicas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário