Num comício em que declarou que a Frente Nacional, de extrema direita, venceu a batalha ideológica na França, a líder do partido, Marine Le Pen, rejeitou as tentativas do presidente Nicolas Sarkozy de atrair o voto dos radicais de direita: "No domingo, votarei em branco", afirmou a filha do neonazista Jean-Marie Le Pen, que chegou ao segundo turno da eleição presidencial de 2002.
Com 6,4 milhões de votos, cerca de 18% do eleitorado, Marine se tornou a grande eleitora do segundo turno deste ano, quando Sarkozy enfrenta no domingo o candidato socialista, François Hollande, com as pesquisas dando vantagem ao opositor de seis pontos percentuais.
Tanto Marine Le Pen quanto o centrista François Bayrou têm interesse na derrota do presidente Sarkozy, que poderia levar à ruptura de seu partido, a União por um Movimento Popular (MP).
Na sua lepenização em busca dos votos da extrema direita, em seu comício de 1º de maio, o presidente afirmou que "a França tem imigrantes demais" e que os mecanismos de integração "não estão funcionando".
Seu adversário, o candidato socialista, François Hollande, aproveitou o Dia do Trabalho para prometer políticas que aumentem a geração de empregos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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