Líder do Partido Socialista e ex-vice-primeira-ministra no governo Lionel Jospin, além de filha do ex-presidente da Comissão Europeia Jacques Delors, Martine Aubry chegou a ser cotada para primeira-ministra da França sob François Hollande. Acabou ficando fora do governo, considerado moderado.
Antes mesmo do anúncio do ministério do primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault, Aubry revelou que estava fora. Ela prometeu fazer campanha para as eleições legislativas: "Nós três estamos convencidos de que, nas circunstâncias atuais, sou mais útil como chefe do Partido Socialista, ao lado de Jean-Marc Ayrault, o líder da maioria".
Na Assembleia Nacional da França, o primeiro-ministro costuma atuar lado a lado com o líder do partido dominante. Hollande fazia isso no governo Lionel Jospin (1997-2002).
Mas observadores políticos franceses veem um possível conflito no seio do novo governo. Esperava-se que Martine Aubry fosse primeira-ministra ou uma espécie de superministra da Juventude, Educação e Cultura.
"François fez uma escolha política. Ela poderia ter escolhido o ministério que quisesse", comentou um assessor de Aubry, citado pelo jornal francês Libération.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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