A relação de forças favorece a esquerda nas eleições para a Assembleia Nacional da França em 10 e 17 de junho, mas não será uma vitória esmagadora, prevê uma pesquisa realizada pelo instituto Ipsos, que ouviu 962 eleitores franceses em 26 e 27 de maio.
Cerca de 35% pretendem votar na União por um Movimento Popular (UMP), partido do ex-presidente Nicolas Sarkozy e seus aliados. O Partido Socialista e seus aliados teriam 31% dos votos, seguidos pela Frente Nacional, de extrema direita, com 15%; a Frente de Esquerda, com 8%; os Verdes, com 6% e a extrema esquerda, com 1,5%.
Na comparação bloco a bloco, a direita teria 50% contra 46,5% para a esquerda. Como a UMP se nega a fazer uma coalizão com a extrema direita e pode até apoiar a esquerda para barrar o acesso dos neofascistas ao parlamento, a vitória final deve ser da esquerda, reporta o jornal Le Monde.
Para obter maioria, o PS teria de fazer um acordo com a Frente de Esquerda e os Verdes, seus aliados naturais, que apoiaram François Hollande no segundo turno da eleição presidencial, em 6 de maio, deixando a ultraesquerda fora do governo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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