terça-feira, 29 de maio de 2012

Potências ocidentais expulsam embaixadores sírios

Em reação contra o massacre de 108 pessoas no fim de semana na cidade de Hula, seis potências ocidentais - Alemanha, Canadá, Espanha, França, Itália e Reino Unido - e a Austrália expulsaram os embaixadores da Síria. O Brasil mantém sua política de avestruz, insistindo em manter o diálogo com a ditadura de Bachar Assad.

Uma investigação preliminar das Nações Unidas indica que menos de 20 pessoas foram mortas no bombardeio em Hula. A maioria foi executada a sangue frio por milícias aliadas do Exército da Síria.

A ditadura de Bachar Assad nega responsabilidade, atribuindo a ação a "terroristas", como costuma chamar os rebeldes que lutam há um ano pela liberalização do regime.

No domingo, o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou pela primeira vez as autoridades sírias, mas a Rússia insiste em levantar dúvidas sobre a autoria do massacre. Os países ocidentais pressionam Moscou a abandonar Assad e aumentar a pressão para que o ditador aceita o plano de paz de seis pontos do ex-secretário-geral Kofi Annan, que esteve hoje com o presidente sírio.

O plano de paz prevê um cessar-fogo que deveria estar em vigor desde 12 de abril, a retirada de tropas e tanques das cidades, a libertação dos presos políticos que não cometeram atos de violência, a livre circulação de jornalistas, um diálogo nacional e a realização de eleições livres.

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