A taxa de crescimento da China pode cair para 7,5% ao ano no segundo trimestre de 2012 por causa do impacto da crise mundial sobre suas exportações e os freios impostos ao mercado imobiliário, responsável por 10% da segunda maior economia do mundo, afirma o Centro de Informação do Estado, um instituto oficial de pesquisas, em relatório divulgado hoje.
No momento, a maioria dos economistas espera um avanço num ritmo anual de 7,9% de abril a junho, depois de uma alta de 8,1% ao ano no primeiro trimestre.
Será a primeira vez desde o auge da crise, em 2009, que a China terá crescimento abaixo de 8% ao ano, considerado o mínimo para gerar os 6 milhões de empregos por ano necessários para absorver os jovens que estão entrando no mercado de trabalho.
O governo chinês fixou em março passado, na última sessão do Congresso Nacional do Povo, a meta de crescimento para este ano em 7,5%. Durante anos, a meta foi de 8%, sempre superada.
Em abril, os preços dos imóveis caíram pelo sétimo mês seguido. Em 43 das 70 cidades pesquisadas, os preços dos imóveis residenciais novos baixaram. Esse resfriamento do mercado imobiliário é resultado de políticas para reduzir a inflação no setor.
A inflação oficial caiu de 3,6% em março para 3,4% em abril. O instituto de pesquisa espera que baixe para 3,3% até a metade do ano, reporta a agência Reuters.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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