No primeiro dia de venda pública de ações, o Facebook decepcionou. A ação, cotada inicialmente em US$ 38, subiu para US$ 42,05 início das operações, uma alta de 11%. Mas logo começou a cair. Oscilou durante todo o dia, fechando em US$ 38,23, com valorização de 0,61%.
A estreia atrasou meio hora por problemas técnicos na bolsa eletrônica Nasdaq, que negocia ações de empresas de alta tecnologia.
Analistas ouvidos pelo sítio Investment News desaconselharam a compra das ações do Facebook, dizendo que é o lançamento mais badalado da história, mas não há garantia de sucesso da empresa a longo prazo num ambiente volátil em plena revolução tecnológica.
O Facebook ainda tem problemas de acesso em celulares e tabletes. Depende de plataformas de empresas concorrentes como a Apple e o Google.
A própria Apple, hoje a maior empresa privada do mundo, foi dada como morta quando o sistema operacional Windows, da Microsoft, tomou conta do mercado de computadores pessoais. Deu a volta por cima com produtos revolucionários como o iPod, iPhone e iPad.
Alguns comentaristas lembraram o espetacular lançamento da America on Line (AoL), que chegou a negociar uma fusão com o grupo Time Warner e desapareceu com a evolução tecnológica, tornando-se uma empresa menor.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário