O atual período de fraco crescimento econômico no Brasil deve ser superado com as medidas de incentivo adotadas pelo governo, previu hoje a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) na sua publicação semestral Perspectivas Econômicas.
Pela previsão, "a atividade deve crescer rapidamente e depois se suavizar gradualmente para os níveis normais, impulsionada pelo consumo e o investimento privados. No contexto de um mercado de trabalho apertado e da retomado do crescimento do crédito, podem ressurgir pressões inflacionárias", afirma o relatório.
"Na medida em que a economia crescer, algumas medidas de estímulo monetários terão de ser retiradas para trazer a inflação de volta para a meta. Podem ser necessárias medidas macroprudenciais para conter o crescimento do crédito. Os fatores estruturais por trás do fraco desempenho da indústria manufatureira devem ser resolvidos com a redução da carga fiscal e da complexidade do sistema de impostos, a melhoria da infraestrutura e o aprofundamento da maturidade do mercado financeiro", receita a OCDE.
Mas, adverte o relatório, "limitar a valorização da moeda só vai dar alívio à indústria em curto prazo, enquanto medidas [protecionistas] para reduzir a competição dos importados vai prejudicar o crescimento da produtividade em médio prazo".
A expectativa é de um crescimento de 3,2% em 2012 e de 4,2% em 2013.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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