O novo ministério apresentado ontem pelo primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault é, pela primeira vez na História da França, dividido meio a meio. São 34 ministros, 17 homens e 17 mulheres. Confira seus perfis no jornal francês Le Monde.
Pierre Moscovici será ministro das Finanças e o ex-primeiro-ministro Laurent Fabius será ministro do Exterior. Em 2005, ele fez campanha contra a Constituição da Europa, rejeitada em plebiscitos na França e na Holanda.
Em sua primeira declaração como ministro, Moscovici declarou que "a França e a Alemanha querem manter a Grécia na Zona do Euro. É um desafio que nos espera, mas que encaramos com grande vontade. É preciso salvar o euro, defender o euro, promover o euro, fazer do euro uma moeda radiante numa Europa que se reorienta".
Moscovici advertiu que a França nao vai ratificar o pacto fiscal de sustentação do euro se ele não tiver instrumentos para estimular o crescimento econômico.
O novo governo assume com a França estagnada, o desemprego em quase 10% e um desentendimento com a Alemanha sobre como superar a crise das dívidas públicas da Zona do Euro.
Germanófilo e ex-professor de alemão, o novo primeiro-ministro foi descrito pelo jornal liberal alemão Süddeutsche Zeitung como o "chuchu de Berlim" por sua afinidade com a cultura da Alemanha.
Ayrault já avisou: ministro que for derrotado nas eleições legislativas de 10 e 17 de junho perde o cargo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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