Em mais um sinal da ruptura no eixo França-Alemanha que sempre esteve no centro das decisões sobre a integração da Europa, a França vetou a candidatura do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, à presidência do Grupo do Euro.
O novo primeiro-ministro socialista da França, Jean-Marc Ayrault, criticou o "clima de austeridade sem perspectiva" imposto pela Alemanha como receita para conter a crise das dívidas públicas na Zona do Euro com uma rigorosa disciplina fiscal.
Se não houver entendimento entre os dois maiores países da Eurozona, o mandato do atual presidente do Grupo do Euro, Jean-Claude Juncker, pode ser prorrogado.
Hoje foi mais um dia de turbulência nos mercados financeiros por causa da crise das dívidas públicas de países que adotam o euro como moeda.
Se as últimas pesquisas são vantagem aos conservadores que querem manter a Grécia na união monetária, os problemas dos bancos da Espanha se agravam, e também o refinanciamento das dívidas da Espanha e da Itália.
Os juros cobrados pelo mercado para comprar títulos da dívida pública da Espanha subiram para 6,7% para bônus de dez anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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