A economia da Indonésia, a maior do Sudeste Asiático, cresceu 5,02,% no ano passado, informou hoje a agência oficial Bandan Pusat Statistik. Sob o peso da desaceleração da economia mundial, foi o menor avanço em cinco anos.
O maior crescimento foi registrado no setor de informática e comunicação, com alta de 10,3%, seguido por serviços financeiros e seguros com 10,2%.
A agricultura, pesca e exploração florestal cresceram 4,18%; a indústria manufatureira, que compete com a China oferecendo custos menores, 4,63%; o setor de energia e água, 5,57%; a construção civil, 6,97%; e o comércio, 4,84%.
Com a quarta maior população do mundo e abundância de recursos naturais, a Indonésia merece muito mais participar do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) do que a África do Sul, incluída pela China para dar a falsa impressão de que está preocupada com o desenvolvimento africano e não apenas em explorar o continente. Também há divergências históricas entre a Indonésia, aliada dos Estados Unidos na Guerra Fria que massacrou as esquerdas em 1965-66, e o regime comunista chinês.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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