sábado, 1 de fevereiro de 2014

África corrupta quer deixar tribunal internacional

Depois de não conseguir impedir os processos contra os presidentes do Sudão, Omar Bachir, e do Quênia, Uhuru Kenyatta, denunciados por crimes contra a humanidade, a União Africana quer boicotar o Tribunal Penal Internacional.

Em declaração divulgada no fim de uma reunião de cúpula em Adis Abeba, na Etiópia, com a presença de 34 lideres, a UA manifestou descontentamento porque o Conselho de Segurança das Nações Unidas não suspendeu os processos enquanto eles estão no poder, pretextando a suposta imunidade de chefes de Estado. Dos 54 países-membros da UA, só Botsuana foi contra a nota.

Entre outros crimes, Bachir é acusado pelo genocídio na província sudanesa de Darfur, onde mais de 300 mil pessoas foram mortas no início do século. Kenyatta foi denunciado pela violência política que se seguiu à contestada eleição presidencial de 27 de dezembro de 2007, quando mais de mil pessoas foram mortas.

Nenhum comentário: