O Irã anunciou hoje ter acertado "sete medidas práticas" com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para permitir a fiscalização de suas instalações nucleares, mas não deu acesso à base militar de Parchin, onde há suspeitas de desenvolvimento de armas atômicas.
Deputados que se opõem às negociações de paz com as grandes potências mundiais acusam o presidente Hassan Rouhani e o ministro do Exterior, Javad Zarif, de terem suspendido um teste de mísseis. Eles acusam os conservadores pragmáticos liderados pelo presidente de jogar o jogo dos Estados Unidos e corromper a integridade da república islâmica ao negociar com o Ocidente.
Na sexta-feira, a televisão estatal iraniana apresentou um documentário com imagens computadorizas do que seria um contra-ataque em retaliação a um bombardeio contra o programa nuclear o Irã. Mísseis e drones iraquianos atacariam simultaneamente Telavive, Haifa, o aeroporto Ben Gurion e a central nuclear de Dimona, em Israel, e o porta-aviões americano USS Lincoln, no Golfo Pérsico.
No sábado, o comandante da frota militar do norte da Marinha do Irã, almirante Afchin Rezayi Haddad, declarou ter enviado vários navios de guerra para o Atlântico Norte para mandar um recado aos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário