Um dia depois da sanção da mais dura lei contra o homossexualismo no mundo inteiro, um jornal de Uganda publicou hoje com manchete de capa uma lista de 200 pessoas de destaque da comunidade gay e lésbica, inclusive alguns que nunca admitiram isso publicamente. Muitos temem ser alvo de violência e pensam em fugir do país, adverte o jornal digital The Huffington Post.
Os Estados Unidos ameaçam reduzir ou cortar a ajuda anual de US$ 470 milhões a Uganda. Para o secretário de Estado americano, John Kerry, ontem foi "um dia trágico para Uganda e para todos os que lutam pelos direitos humanos".
O homossexualismo é crime em Uganda desde o período colonial, quando era definido como "contra a ordem natural". A nova lei aumenta as penas. Transforme ea delito "tocar alguém com a intenção de cometer atos de homossexualidade" e estabele pena de morte para relações homossexuais carnais, sexo com portadores do HIV e a prática repetida de atos homossexuais.
A inspiração para o projeto veio de igrejas evangélicas pentecostais dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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