quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Oposição denuncia mais cem mortes hoje na Ucrânia

Mais de cem pessoas foram mortas hoje em conflitos entre manifestantes e a polícia na Ucrânia, afirmou o chefe do serviço médico dos oposicionistas acampados na Praça da Independência, no centro de Kiev, Dr. Oleg Mussi. Outras 500 pessoas saíram feridas. O Ministério da Saúde admitiu 67 mortes.

Pelo menos 60 policiais foram capturados pelos manifestantes. Seus colegas alegam que têm o direito de usar a força para resgatá-los.

Em artigo publicado no jornal The Wall St. Journal, o intelectual francês Bernard-Henri Lévy defendeu um boicote aos últimos dias da Olimpíada de Inverno de Sóchi como resposta ao homem-forte da Rússia, Vladimir Putin, que apoia o presidente ucraniano, Viktor Yanukovitch.

Depois da trégua anunciada ontem à noite pelo presidente depois de receber líderes da oposição, havia uma expectativa de diálogo em torno das principais reivindicações dos manifestantes. Mas o cessar-fogo desandou e hoje foi o dia mais violento desde o início dos protestos há três, quando a Ucrânia abandonou, sob pressão da Rússia, negociações para se associar a UE.

A pedido de Yanukovitch, o Kremlin mandou um enviado especial a Kiev. Diante do aumento da violência a União Europeia vai impor sanções contra altos funcionários do governo ucraniano considerados responsáveis pela violência.

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