Googoosh |
"Até agora, a reação foi tremenda", declarou Navid Akhavan, roteirista e diretor do vídeo, assistido por 1,2 milhão de pessoas, citado pelo jornal inglês The Guardian. "Os comentários e mensagens que tenho recebido da comunidade gay, lésbica, transexual e transgênero do Irã provocam lágrimas."
Também houve reações negativas. Akhavan já esperava: "Sabíamos desde o início que o tópico deste vídeo seria extremamente controverso para os iranianos. Por isso, esperávamos reações negativas, mas isso não me incomodou nem a Googoosh."
O diretor acrescentou que decidiu fazer o vídeo diante das humilhações e perseguições sofridas por homossexuais no Irã, que podem ser punidos até com a morte: "Estou muito orgulhoso de ter tido coragem para tomar esta atitude pioneira em defesa dos homossexuais iranianos."
A homofobia é uma política de Estado do regime fundamentalista iraniano. Quando esteve no poder, o ex-presidente linha-dura Mahmoud Ahmadinejad (2005-13) declarou repetidas vezes que não há homossexuais no Irã.
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