Com sangue nas ruas e o presidente aliado sitiado no palácio, a Rússia adiou para sexta-feira a liberação de uma parcela de US$ 2 bilhões de total de US$ 15 bilhões em créditos à ex-república soviética da Ucrânia.
Em dezembro, depois que a Ucrânia abandonou negociações para se associar à União Europeia, o presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu-se para comprar US$ 15 bilhões em títulos da dívida pública ucraniana e deu um desconto de 33% no gás natural que a Ucrânia importa da Rússia.
Diante da revolta popular contra a manutenção da dependência histórica em relação à Rússia, o Kremlin congelou a ajuda no fim de janeiro. Quando a oposição ucraniana foi recebida em Berlim pela primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, Putin resolveu liberar o dinheiro. Agora, segurou de novo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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