Mais de 8,6 milhões de cubanos foram convocados pela ditadura comunista para eleger hoje os 612 deputados da Assembleia Nacional e 1.269 das 15 assembleias provinciais. Detalhe: o número de candidatos é igual ao número de cadeiras.
Ao defender a farsa eleitoral na televisão de Cuba, o ministro do Exterior, Bruno Rodríguez, argumentou que o sistema eleitoral cubano "é distinto" e "a democracia diferente", mas "sinto que é muito mais democrático do que a maioria que eu conheço".
Os ditadores Fidel Castro, de 86 anos, e seu irmão e atual presidente, Raúl Castro, de 81 anos, são candidatos nestas eleições de cartas marcadas num país onde só existe um partido legalizado, o comunista. Pode ser o último mandato de Raúl, se ele cumprir a regra que propôs ao 6º Congresso do Partido Comunista, em 2011, para limitar o exercício de cargos públicos, inclusive o de presidente, a um máximo de dois mandatos de cinco anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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