A taxa de desemprego na Grécia no quinto ano de recessão subiu de 21,3% em janeiro para 21,7% em fevereiro de 2012, um recorde histórico para o país, o mais abalado pela crise das dívidas públicas da Zona do Euro. Entre os jovens de 15 a 24 anos, o índice sobe para 55%.
Cerca de um milhão de gregos estão desempregados e 3,87 milhões trabalhando. A expectativa é que de 2008 a 2012 o produto interno bruto da Grécia caia 20%.
Depois do fracasso do partido Nova Democracia, de centro-direita, e da aliança radical de esquerda Syriza ao tentarem formar um novo governo, hoje chegou a vez do Partido Socialista Pan-Helênico (Pasok) fazer suas articulações, a cargo do ministro das Finanças, Evangelos Venizelos.
Os socialistas têm um prazo de três dias. Caso também fracassem, a Grécia terá de realizar novas eleições, provavelmente em 17 de junho. Mas, como 60% dos eleitores rejeitaram os acordos para impor disciplina fiscal em troca de empréstimos da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), é difícil imaginar que mudem de opinião em um mês.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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5 comentários:
Melhore seu texto:
1) "novo recorde histório". Bem, se é recorde, é evidente que é "novo"!
2) "hoje chegou a vez do Partido Socialista Pan-Helênico". Você não pode usar aquela contração, então o correto é "hoje chegou a vez de o Partido Socialista Pan-Helênico".
1. Foi um exagero para dar ênfase. Vou corrigir.
2. Jornalismo é linguagem coloquial. Assim, não uso essa construção de o porque ninguém fala assim.
Tem razão, ninguém que desconhece a regra fala assim. Essa é uma péssima justificativa para seu erro gramatical. Coloquialidade é para TV, não para texto escrito...
Já que o jornalismo, a seu ver, é coloquial, ouço muita gente nas ruas falar "menas"... Por que não adota isso neste blog?
Aliás, aqui no Rio Grande eu ouço sim o "de o".
Sou professor de jornalismo. Em jornalismo, usa-se a linguagem coloquial. Menas é algo que só ignorantes falam; "apesar de o", só os pernósticos e pedantes, aqui ou no Rio Grande do Sul.
Aliás, os gaúchos têm o mau hábito de não pronunciar os esses no fim dos substantivos no plural. Este sim é um erro que soa mal.
Senhor, pernóstico e pedante é falar Caeda, Bachar...
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