O índice de crescimento de preços no varejo da China caiu de 6,1% em setembro para 5,5% em outubro, depois de chegar a um pico de 6,5% em julho. Essa trajetória permite que o governo volte a reduzir as taxas de juros e tome outras medidas para manter taxas de crescimento elevadas.
Foi o terceiro mês seguido de queda, observa o jornal inglês Financial Times, principal diário econômico financeiro da Europa.
Em entrevista à TV americana CNN, o economista Jim O'Neill considerou a queda da inflação na China a melhor notícia para a economia mundial das últimas semanas: "Isto permite não só uma redução de juros como a adoção de novas medidas para estimular o crescimento".
O'Neill criou a sigla BRIC ao afirmar, em 2001, que o Brasil, a Rússia, a Índia e a China seriam responsáveis pela maior parte do crescimento econômico internacional nas próximas décadas.
Na sua opinião, a inflação nas economias emergentes era uma grande ameaça à recuperação mundial, já que "15 países emergentes estão aumentando o consumo". Sua conclusão: a economia mundial não está tão frca quanto diz quem só olha para os países ricos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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