A maior economia do mundo gerou em agosto 4 mil empregos a menos do que gerou. Foi a primeira queda no número de postos de trabalho em quatro anos. Essa notícia surpreendeu o mercado, que esperava um ganho de 100 mil vagas. Mas a taxa de desemprego permanece inalterada em 4,6% da população economicamente ativa.
O total de demissões registradas até agora é de 79.459. Só no setor bancário, diretamente afetado pela crise no mercado de crédito hipotecário (para compra de casa própria), foram eliminados 35.752 empregos, pior resultado dos últimos 13 anos.
Mais de 5% das amortizações não estão sendo pagas. Desde o início do ano, houve 102.758 demissões no setor financeiro. E a Countrywide Financial, uma das maiores empresas do mercado imobiliário, anunciou a intenção de demitir de 10 a 12 mil empregados, cerca de 20% de sua força de trabalho, nos próximos três meses.
Em conseqüência, o Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em Wall Street, caiu 150 pontos na abertura dos negócios. Neste momento, pouco antes do meio-dia no Brasil, a queda já passa de 200 pontos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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