A crise que atingiu os mercados financeiros do mundo inteiro nas últimas semanas acabou com a tendência de alta de juros que todos os bancos centrais de países ricos tinham, menos dos Estados Unidos, por causa do baixo crescimento da economia americana.
Depois da crise iniciada pelos tomadores de empréstimos de segunda linha para comprar casa própria nos EUA, o Banco Central da Europa e o Banco da Inglaterra decidiram manter inalteradas suas taxas de juros, enquanto o Banco do Japão manteve sua taxa básica em 0,5% ao ano diante da volta da deflação, com queda de preços há vários meses. Nos EUA, a expectativa do mercado é de um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, para 5% ao ano.
No Reino Unido, onde a taxa básica é de 5,75% ao ano, o Banco da Inglaterra está preocupado com o impacto que um aumento teria, já que se reflete nas prestações da casa própria num mercado imobiliário saturado e inflacionado, como em Londres.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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