Antes do ataque aéreo de Israel à Síria em 6 de setembro contra uma suposta carga de material nuclear da Coréia do Norte, os Estados Unidos temiam que os dois países, que estão entre seus maiores inimigos, estariam fazendo uma parceria atômica. A suspeita foi confirmada pelos indícios e provas apresentados por Israel ao comunicar os EUA que bombardearia a Síria.
O bombardeio era um segredo de Estado. A Síria protestou, enquanto o primeiro-ministro Ehud Olmert negava tudo, fazendo-se de desentendido.
Na quinta-feira, o líder da oposição e ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, um arquifalcão da política israelense, abriu o jogo, talvez numa tentativa de neutralizar o aumento de popularidade de Olmert. A segurança é a preocupação número um dos israelenses e o primeiro-ministro perdeu prestígio pelos erros na campanha contra o Hesbolá (Partido de Deus), no Líbano, de 12 de julho a 14 de agosto de 2006.
"Quando se trata de proteger a segurança, fico com o primeiro-ministro", declarou Bibi.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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