A partir de quarta-feira, o jornal The New York Times, um dos mais influentes do mundo, vai abrir o acesso gratuitamente ao serviço TimesSelect, que oferecia privilégios como livre consulta ao arquivo, um blog de leitores e colunas especiais, mediante pagamento de uma assinatura.
No novo modelo de negócios, o New York Times pretende se financiar com anúncios, em vez de cobrar dos leitores, na expectativa de conter com "um número substancialmente elevado de usuários especiais acessando o site assim que a barreira do pagamento se vá". As ações da empresa caíram 0,8% por causa da queda de receita esperada no primeiro momento.
Uma das mais prestigiadas marcas do jornalismo, o New York Times luta há alguns para encontrar um novo modelo de negócios para a era da Internet. Primeiro, cobrava uma assinatura de US$ 30 por mês pelo acesso à edição completa via Internet. Depois, passou a oferecer seu conteúdo gratuitamente. Em 2005, criou o TimesSelect, uma seleção do NYTimes. Este blogueiro assina o serviço.
Outros jornais, especialmente os grandes diários internacionais sobre economia, como o Financial Times e The Wall Street Journal, cobram pelo acesso completo. O FT cobra US$ 8,50 por mês e ainda oferece um acesso Premium com direito de ler as notícias mais importantes do mundo inteiro selecionadas pelo FT.com, relatórios e informações financeiras sobre empresas.
Le Monde, da França, cobra seis euros por mês. Dá direito a uma edição eletrônica com alta qualidade gráfica. O assinante pode fazer sua própria impressão. Tem blogue, email, podcasts e dá ainda acesso ao jornal espanhol El País, cuja assinatura anual custa 80 euros.
São marcas com apelo no mundo inteiro. Com a Internet, ampliam seu universo de leitores, podendo compensar com vantagem a queda de vendas dos jornais impressos, registrada todos os anos nos EUA desde 1984.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
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