domingo, 9 de setembro de 2007

Violência diminui em Bagdá mas está longe do fim

Na véspera do depoimento ao Congresso do comandante militar dos Estados Unidos no Iraque, general David Petraeus, o jornal The New York Times avalia que, "sete meses depois que o reforço das tropas americanas começou, Bagdá apresenta ganhos modestos de segurança que não conseguem reverter a dinâmica da violência sectária nem criar um governo nacional unido e confiável".

A reportagem admite que "houve melhoras. Os dados dos militares americanos indicam que as mortes pelo conflito sectário caíram substancialmente. Em muitas áreas de Bagdá arrasadas pelas batalhas, inclusive os bairros de Mansur, no Oeste, e Ur, no Leste, as feiras, os mercados, as praças e os parques estão renascendo."

Uma mudança importante desde que a nova estratégia foi anunciada em janeiro pelo presidente George Walker Bush foi "uma reviravolta dramática em muitas áreas sunitas onde ex-rebeldes e tribos pararam de apoiar a violência extremista" de grupos jihadistas como Al Caeda, "dando dicas valiosas e ajudando os americanos e descobrir e destruir as fábricas de carros-bomba. Uma média de 23 carros-bomba por mês explodiram em Bagdá em junho, julho e agosto, abaixo da média de 42 no mesmo período no ano passado.

"Mas o impacto geral, até agora, tem sido limitado", conclui o mais influente jornal dos EUA. Às vezes, uma boa notícia é resultado de outra má. Por exemplo: a violência sectária diminuiu em algumas áreas de Bagdá de onde as minorias fugiram. Mais de 35 mil pessoas abandonaram suas casas na capital iraquiana desde que a nova estratégia de Bush entrou em ação.

Leia mais na reportagem do New York Times.

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